quarta-feira, 31 de março de 2010

A rua


Na rua escura
nada se via ,
além dos ratos .
procurando por comida
alem de gatos
atrás de comida [reciproco]

Na rua escura
as luzes piscavam
a agua escorria
nos paralelepípedos
nas sarjetas imundas
na grama do bairro

A rua não era escura
não era amedrontadora
nem somente abrigo para a chuva
e passagem para os carros
ela tinha muito mais
tinha o silencio

O silencio acolhedor
para os solitários ,embriagados
e muito mais ,para os
amargurados de amor
desatinados ,descrentes
a rua ,abrigo para a dor.

4 comentários:

  1. Adorei esse, Bah!
    Ficou ótimo essa melancolia da solidão colocada em cada letrinha dessa poesia..

    Muitas vezes a solidão é o melhor refúgio...

    Um beijo e ótimo feriado! :D

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  2. Obrigada Naty ,por sempre estar presente!

    Faço por voces!

    bjs

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  3. Barbara,



    Ah..., esses perambuladores das calçadas imundas encontram seus oásis em cada esquina.

    E quando tem uma luz vermelha acesa, então?!


    ;)






    Beijo, moça.

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  4. Se essa rua fosse minha eu mandava ladrilhar.

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