terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Na hora certa,imprevisto

Com ele no braço,sinto me mais segura.
Não sei se o controlo, ou se ele me manipula...
Marco tudo cronologicamente, em minha mente.
Cada minuto com seu compromisso,
mas na minha agenda, sem lugar de imprevistos...
O pneu furado, a reunião desmarcada...
Então ele vem e não perdoa,o pequeno objeto no meu pulso, confirma...
e muda o curso do meu dia, acabou toda a rotina.
No final o tempo que se faz no rélogio não me controla, se eu aceitar os imprevistos...
ou ele me engana criando obstaculos, para definir, quando devo fazer,  o que tenho que fazer; 
No espaço físico do universo, o ponto do relogio é so mais um simbolo de algo que não controlamos, nem definimos,muito menos premeditamos, somente acompanhamos...
Mas se o tempo é o responsavel pelo imprevisto...então ele é generoso,honroso.


Afinal não marcamos no relogio, nem na agenda de compromissos, quem vai nos magoar,nem quem vamos encontrar na fila da padaria, nem quem iremos conhecer...


Mudaremos o curso do relogio marcado,por algo não premeditado,
mudaremos o rumo da vida, em contra partida,por um novo rumo tomado!


O tempo como sempre, será o fenômeno oculto, indefinido e intrigante até ao mais sábio dos poetas.
O acaso inexistente, na obra do que tinha realmente que acontecer.

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