terça-feira, 1 de junho de 2010

Viajante do tempo

Não tenho sonhos a serem lembrados
abraços ou afanhos, planos determinados
Não tenho emprego,trabalho ou profissão
casa fixa,aconchego,cultura ou formação.

Não tenho nada a ser planejado
nada diário ou rotineiro ,nada almejado
Não tenho futuro certo,nem passado
que se preze,que recorde, ou alcançado .

Não tenho nada fixo a seguir
sou viajante do tempo a cumprir
Meu tempo imprevisto ,de historia
muitas historias ,guardadas na memoria .

Historias sem plateia ,sem ator
de muitos lugares,só restou credor
Andarilho da aventura
de casa em casa ,ganhei ternura.

Nesta vida ,nada construi
mas de tanto perambular, caminhar
com a estrada,muito eu aprendi.

Viajante do tempo
pois só ele me acompanhou
todos os momentos ,presenciou.

5 comentários:

  1. Esta sua poesia me lembrou muito literatura de cordel. Ficou ótima!

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  2. Fe-Muito obrigada !

    Literatura de cordel ,é acho que costumo dar uma puxada sempre para este lado meio medieval é fantastico.

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  3. gostei muito ja que essa poesia me lembra meu sonho

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  4. Olá Bárbara, gostei do seu poema... Sou novo no blog e gostaria que vc desse uma olhada no meu: http://placidoempalavras.blogspot.com

    bjus

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  5. Plácido obrigada, já assinei do feed do seu blog e já gostei irei ti acompanhar mais.


    abraços

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Seu comentario é muito importante com ele podemos caminhar no ciclo dos Vicios Poeticos ,não deixe de fazer parte!